Era uma vez . . .
Uma lagarta envergonhada, que pelo chão rastejava,
E todo mundo debochava:
Que lagarta desengonçada, feia e maltratada!
Ninguém, dela, gostava, as pessoas, ela assustava.
Pobre lagarta . . .
Muito triste ficou,
E sentindo-se desprezada, em um casulo se fechou.
E assim . . . Passaram-se os dias,
Ninguém , a sua falta sentia,
Até que em belo cenário, enquanto o sol, a vida, aquecia,
E a rosa, o jardim ,floria,
Em um galho pendurado, o casulo se abria.
E uma linda borboleta, de asas bem coloridas, O casulo deixou.
Alegrando a nossa vida.
E , todos viram o milagre que a natureza preparou,
A feia e envergonhada lagarta, Na borboleta se transformou.
Já não era desengonçada, mas , linda e cheia de graça,
A todos superou.
Pois não mais se rastejava, pelo contrário , voava,
O céu enfim conquistou.
Vera Ribeiro Guedes.
É na simplicidade das minuciosidades das coisas, que encontramos o encanto de algo, que se observado atentamente daremos seu devido valor.
Por:Vita
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